WEEZER -"Make Believe"2005
Eis os nerd de volta a ativa.
Infelizmente os bons tempos para eles se foram e ficaram apenas boas canções, sem tanto brilho, mas eles tem crédito.
quinta-feira, junho 30, 2005
weezer
white stripes
WHITE STRIPES - Get Behind Me Satan 2005
sim, a duplinha mais querida e superestimada do rock reaparece.
Não chega a ser tão brilhante quanto "Elephant"...mas ainda sim é um belo trabalho.
segunda-feira, junho 27, 2005
CRIBS
Mudando.
Então assim acordei, hoje, pelo menos por hoje.
Todos alerta, ações comutadas e encaixadas.
Sim, agora você pensa que não existem mudanças
Sim, ainda vou ser a mudança, tão tímido e divertido
Lá vem, lá vem mudança.
Ouvindo:
The Cribs - "I´m All Right Me"
MAGIC NUMBERS
Um tempo ainda mágico
É o mais que essencial para que ainda possamos nos alimentar, pequenos acidentes, envoltos
em um simples sorriso, revoando, tirando um pouco de lágrima, yeah, minha perna ainda dói, minha satisfação parece por ai....
Ouvindo:
The Magic Numbers - "The Mule"
sábado, junho 18, 2005
Headphones
The Headphones - The Headphones (Suicide Squeeze, 2005 )
Headphones é um encontro de gente boa do Pedro The Lion(David Bazan e Tim Walsh) com Frank Lenz (Starflyer 59) confeccionando uma obra a base de sintetizadores , sem guitarras, adornados por ótimas canções pop, jeitão indie de ser e muita, muita sensibilidade.Como consequência, um album que faz um bem integral para alma, percorrendo nossas emoções e distribuindo um sopro a mais de vida.Sim, você ganha uma tiquinho a mais de vida...tão surpreendente quanto a beleza do disco."Shit Talker" é um hit pulsante e emocionante, com uma levada envolvente onde a voz de Bazan é um grande condutor de emoção, claro, sem esquecer da maestria que é o sintetizador. "Natural Disaster" é um pérola que cresce a cada audição....sútil, quase inocente, mas profundamente certeira. "I Never Wanted You"...densa e vigora.Enfim, um belo album.
01 Gas and Matches
02 Shit Talker
03 Hot Girls
04 I Never Wanted You
05 Major Cities
06 Natural Disaster
07 Hello Operator
08 Pink and Brown
09 Wise Blood
10 Slow Car Crash
quinta-feira, junho 16, 2005
cachorro grande
Cachorro Grande – "Pista Livre" 2005
numa estréia mais que saudada, produção de alto nível e com sua sonoridade polidade e mais direcionada, o resultado é altamente positivo para o rock nacional.Todos nós já conhecemos a qualidade do rock desses gaúchos e agora devidadmente polido, conseguiram um disco inteligente, criativo e perfeitamente compatível com as rádios e antenado com o que andam fazendo no meio roqueiro internacional, sim, pois conseguimos encontrar ecos de Franz Ferdinands, como em “Desentoa”.
sexta-feira, junho 10, 2005
PERNICE BROTHERS
The Pernice Brothers - "Discover a lovelier you"2005
Quanto com o ouvido cheio de "zumbido" de guitarras, minha melhor porção de antidoto é sentar e me deliciar ouvindo canções pop, popescas.Isso revigora a alma e nos deixa aptos para encarar o dia a dia e posterioamente cair no "zumbido" guitarreiro novamente e por ai vai.Claro, Pernice Brothers é um desses ingredientes mais eficientes.
Na ativa desde o final dos anos 90, Pernice Brothers é formados por Mike Deming,Thom Monahan,Bob Pernice,Joe Pernice e Aaron Sperske.Paraticam um som , digamos assim entre Elvis Costello, Nick Drake e Beach Boys, ou seja, uma pitada de country rock, uma dose de pop, arranjos musculosos,derramando emoções em interpretações magistralmente inspiradas e adocicadas, em formatações aceleradas ou calminhas, sempre com a veita certeira pop.
Canções como "my so called celibate life", "Saddest Quo" e "Snow são verdadeiros mísseis emotivos, impossivel não se sensibilizar por elas.Quanta música, quanto acerto...que disco!!!
Tracks:
There Goes the Sun
Saddest Quo
Snow
Sell Your Hair
My So-Called Celibate Life
Dumb It Down
Discover a Lovelier You
Say Goodnight to the Lady
Amazing Glow
Subject Drop
Pisshole in the Snow
Red Desert
Amazing Glimmer
quinta-feira, junho 09, 2005
THE SILVIAS
"Fazemos musicas simples para espíritos complexos" * texto por Jesúino André ,publicado originalmente no www.meusonsblogspot.com
Seu nome original é estranho - The Silvias: 20h Domingo - e sua música nada normal para o padrão local. Ainda assim, The Silvias, como melhor é conhecida, é um sopro de novidades para o cenário meio apático de João Pessoa (tirando meia dúzia de bandas, impera a mesmice). Thiago Sombra veio da banda rock Junkpile, de curta existência, para montar algo experimental, fugindo do padrão básico. Juntou-se com o tecladista Bruno e o multi-instrumentista Thiago Verde e afundou-se despretensiosamente no experimental kraut-rock, no minimalismo progressivo alemão do Tangerine Dream e do Gila; rascunhos da modernice pós-rock e beirando até o lisérgico floydiano. Resultando numa surpreendente primeira gravação contendo quatro faixas herméticas de difícil degustação. O caráter sonoro contemplativo e viajante do grupo toma direção ideal após mudanças no seu line up, com a inclusão marcante de uma percussão a cargo de Cassiano (também Chico Correa Eletronic Band), alguns efeitos eficientes e excelentes inserções da vocalista Daniela. As significantes mudaças clarearam o direcionamento musical e novas perspectivas para a banda. Conversamos com Thiago, via e-mail, que nos explica melhor:
Me diga quando começou o The Silvias, o porque do nome e quem são os integrantes.
Em meados de 2002, graças a gravações caseiras, pois as musicas surgiram de "jams" que fazíamos. O nome é tirado de uma música que Ronnie Von gravou na década de 60.(na fase obscura que havia o programa de TV "O Pequeno Príncipe" pela Record). Queríamos um nome que soasse Sgt.Peppers no tamanho, sabe? Os integrantes são: Verde nos samplers, turntables e outras coisas; Bruno nos teclados; Cassiano com as percussões; Daniela Alejandra nos vocais e Thiago Sombra: baixo e violão.
Como vocês definem a sonoridade da banda? Quando pensaram em fazer esse tipo de som?
Essa é a parte difícil. Acho que somos "etéreo" em tudo que tocamos: lounge, dub, experimentalismos. Não sei, acho que nos encaixamos nesse novo gênero chamado "post-rock". O pensamento esteve sempre pendente. Quando nos conhecemos, Bruno, Verde e eu, tínhamos muito em comum. Inclusive com relação a um tipo de som que poderia sair se juntássemos as nossas idéias. Começaamos a nos reunir a primeira vez em junho de 2001, com Rodrigo (co- fundador e ex-integrante) e começamos a tocar, a fazer jams e graças a um gravador (simples mesmo) conseguimos depois de um longo tempo que esse projeto ficou em stand by, reproduzir as tais jams, e assim surgindo o The Silvias.
Essa abordagem sonora não é muito comum na cena pop e rock local. O que vocês acham fazendo um som tão diferente dos demais?
É bom...Mas ao mesmo tempo dar a insegurança de não ser bem interpretado. É verdade também que hà uma falta de espaços adequados para nossa música. Devido a cena local e tudo mais. Mas apesar disso percebemos que hà um público seleto pra nossa música. Procuramos também outros canais para divulgação, que tente levar nossa música além de shows. Gravações são muito importantes para isso!
Quais a principais influencias musicais brasucas e gringas da banda?
Acho que daqui do Brasil tem o Jupiter Apple, Flu, Mutantes (lógico!), Tom Zé. Pô, muitas coisas. Mas creio que nossas influencias sejam mesmo de bandas de fora, sabe. Como o Tortoise, Portishead, Mogwai, Kraftwerk, Radiohead, Air, Beck, trilhas de filmes, Pink Floyd (claro!) e o Can (som recentemente apresentado pelo amigo do meio Jailson de Assis). As influencias vão além da própria musica eu creio. Temos muito da literatura e arte envolvidas nos climas das musicas...Assim como cinema, logicamente!
Hoje em dia a produção independente é bastante considerável, vocês acreditam num mercado independente forte?
Sim, e temos que acreditar. É o canal que temos pra apresentar nossa arte. Creio que sem a produção independente, bandas como a nossa estariam totalmente perdidas!
O que é necessário para uma banda nova começar a se destacar?
Isso é sempre muito complicado. Mas originalidade sem dúvida é a coisa principal. Mesmo com algo novo e legal, existem outras mil coisas para que você consiga o destaque necessário. Como apoio, divulgação e claro, um envolvimento no meio. Tem que haver cena! Sabe, tudo tem que se interagir: público, lojas, discos, moda, festas. Eu vejo muito disso na cena do Rio Grande do Sul, onde as bandas tocam no rádio, tem lojas pra elas e shows, e claro, público ativo!
A banda tem alguma dificuldade em fazer música em João Pessoa?
Com certeza! Bandas que fazem uma música "normal" já tem mil dificuldades aqui. Então sofremos muito mais, por fazer uma música que esta a margem disso tudo. E como falei anteriormente, falta cena.
Quais os projetos imediatos da banda?
Sim, no momento estamos gravando nossa segunda demo. Em processo caseiro mesmo. é uma demo que vem mostrar a outra face do The Silvias. Um lado mais lounge e cancioneiro, sem deixar o experimentalismo de lado, logicamente; mas mostrando a versatilidade de composiçãos da banda. Além disso tentando expor nosso trabalho pra festivais. Procurando algum buraco e algumas doses de fluoxitrina! hahahaha!
Algum recado para os leitores?
"Fazemos musicas simples para espíritos complexos", parafrasear Oscar Wilde é o que hà.
quarta-feira, junho 08, 2005
lucksmiths
Lucksmiths - "Warmer Corners" (Matinée/Candle)
Sempre temos nossos dias de “banzo” como diriam meus avós.Dias de uma falta de coragem para falar , para olhar...sei lá, até parece coisa de mulher com tpm.Para nossa sorte, alguns mínutos deleitando cançonetas tranquilas, conduzidas com esmero ,sempre ajudam na recuperação.
Na estrada desta a década de noventa e contando ínumeros fãs pelo meio alternativo, esses australianos “retados” funcionam como o antídodo perfeito, ideal para nos devolver o instinto e a sensação de alegria, para nos devolver a coragem e então levantar e balançar ao som de ótimas melodias folk / pop.Lucksmiths é Tali White, Marty Donald e MarK Monnone, gravam pela saborosa gravadora Matinée, são influênciados por Billy Bragg, Felt e Smiths.Como o mundo alternativo gosta de falar são ”indie pop de primeira”.heheh
Pois bem, Warner Cormers é mais um tratado de belas canções, ensolaradamente insparadas e gostosas de ouvir.É folk pop querendo ser twee.No seu som você perceberá ecos de Belle And Sebastian, Smiths, uma dose de power pop, enfim, são excelentes na arte de elaborar canções que vivem a nos povoar com alegria.Prova disso, só pra começar, é “a hiccup in your happiness”, "the chapter in your life entitled san francisco" e "Great Lengths", pérolas dignas de audições repetidas.
Se você gosta de Belle and Sebastian, Teenage Fanclub e ainda é orfão do The Smiths, trate logo de ouvir esses australianos.Eles não apenas são ótimos, como acabam de lançar um dos melhores disco de 2005.
Set List
1.A Hiccup in Your Happiness
2.The Music Next Door
3.Great Lengths
4.Now I'm Even Further Away
5.The Chapter in Your Life Entitled San Francisco
6.Sunlight in a Jar
7.If You Lived Here, You'd Be Home Now
8.Young and Dumb
9.Putting It Off and Putting It Off
10.I Don't Want to Walk Around Alone No More
11.The Fog of Trujillo
12.Fiction
terça-feira, junho 07, 2005
Kaige 04 06
Jason Nordeste Tour 2005 -
Dia 04/06 no antigo Kaige na Coroa do Meio
Jason (RJ)/Revolta Civil (PE)/maua(SE)/Friendship(SE)/Mary Diesel (SE)/NiceGuys (SE)
Um fim de tarde chuvoso, uma desastrosa perfeição de clima para não haver um show de rock, Policiais visitando o local,abreviando o decorrer das atividades e alguns imprevistos técnicos no som.Enfim, tudo para não sair de casa e lá estávamos,produção ,bandas e público, na batalha para mais um dia de rock e fomos agraciados por uma noite de muita energia e superação.Como diria uma Sauret Killer "isso sim é que é rock and roll", o que concordo plenamente.Nada mais apropriado para explicitar a disposição de um povo que comparece e organiza shows de rock, sem segurança de retorno, sem patrocínios que o valha, com sangue, suor e estress.Sim, isto é totalmente rock, esta noite teve isso e um pouco mais, teve adolescentes pogando como quem celebra uma oportunidade rara, teve veterando em mais um dia de maratona rock e com a simplicidade de uma criança(aguardando ansioso por uma correia), batidinhas deliciosas....Meus amigos, sejam bem vindos ao rock independente, onde a dificuldade impera e a esperança rola solta.
Sem dar bola para tais dificuldades, tivemos uma noite de HC metal escroto, esporrento e agitadamente em paz, puro rock e transcorrendo com sucesso. Quem abriu a noite foi a garota do Niceguys. Disposição para tocar um hc melódico, com direito a boa recepção do público.Logo depois Mary Diesel...qual o som? Hc novamente ,melódico, garotada devidamente fardada no estilo e fazendo boas covers,destaque para a boa apresentação do baterista...o menino soca muito bem.
Com um peso monstruoso, a Maua foi a pedrada que faltava na noite. Um som muscoloso, um ótimo baterista , um vocalista gutural num show contagiante....apesar de tudo, tento, confesso que não consigo gostar da presença de um vocal mais lírico digamos assim,porém esta valendo tudo.
Até aí tudo na boa, estávamos esperando para a presença da FRIENDSHIP e a espera foi em vão.Os amigos policiais apareceram e em função do tempo dado para encerramento da noite, a atração principal teve que vir logo. Os cariocas arretados da JASON, compareceram para mais um show de uma maratona incrível de shows pelo Nordeste nessa que já é uma turnê bastante conhecida e aguardada por esses lados. Apenas com o Leonardo Panço da formação original e apesar de alguns problemas com o microfone e com a correia da guitarra de Leonardo indo pro espaço, a banda despejou um show rápido, forte e empolgante, enfim, um grande show, de uma grande banda.Detalhe para a cena de Panço tocando sentado no palco devido a Correa de sua guitarra ter quebrado....e ficou por ai um tempão sentando até chegar alguém e emprestar uma nova..... a JASON esta de parabéns, pela belo trabalho que desenvolvem, pela simplicidade e desenvoltura com que lidam com as adversidades.Isso sim é que é rock.
A seguir veio a pernambucana Revolta Cívil.Ainda cansados da viagem , chegaram em cima da hora e um tanto surpresos com a disposição do público, fizeram um belo show.Os meninos são ultra rápidos no seu harcore e contam com um ótimo vocalista.O show tava num ritmo contagiante...até a chegada novamente dos policiais dando apenas mais 10 mínutos para encerrarem a noite.E assim, quem teve a noite por encerrada fui eu.Para quem não é um assíduo ouvinte de Hardcore, até que me surpreendi entusiasmado com as apresentações.Enfim, tudo pelo rock and roll.
Mesmo ciente das dificuldades enfrentadas pela produção , creio que todos saíram de lá com algumas coisas bem claras:
1) O Serigy rock esta vivo e tentando fortalecer, vide a boa presença de público que tem sido uma marca dos últimos shows da cidade.O negócio agora é fincar os pés num local e criar uma rotina nele;
2) Este espaço para shows, o antigo Kaige, não pode ser mais uma opção para shows, temos que pensar em outro local que não sofra com as intervenções da policia;
3) A Ciranda Produções esta no caminho certo.Entre o primeiro show que compareci e este, percebo uma grata evolução na organização.Calma e persistência são as vitaminas para sua fortaleza.No mais, estão de parabéns.
Niceguys
Mary Diesel
Maua
Jason
Leonardo Pança enquanto após a correia de sua guitarra ir pro espaço...
Revolta Cívil
sexta-feira, junho 03, 2005
quarta-feira, junho 01, 2005
High School Speeding
High School Speeding - "Hot Girls in Love" 2004
Fruto da garimpagem no alternativo do alternativo por parte de Jesuíno Junkmail, eis que chegou em mãos este EP do High School Speeding.HSP é oriundo da Carolina do Norte,EUA, formado por Michael, Jason e Joey . "Hot Girls in Love" é sua estréia.Ao longo das 06 canções que formam o EP podemos constatar o peso da influência Husker Du infiltrado no som, ou seja, um noise pop forte, principalmente na faixa que abre o EP, tem também uma boa dose de Guided By Voices , tendo espaço tambem para belas baladas como "Even Steven".Boa estréia.
Commercials
"You Say That Now"
"Even Steven"
"Pony"
Ex tradition
Christmas Party