quarta-feira, setembro 29, 2004

PFEIFER SAM

PFEIFER SAM

O que diria meu avô , a despeito destes modernosos tempos globalizados em que um simples cearense, lá da cidadela Jati, vizinha ao Brejo Santo, estar ouvindo um disco de rock totalmente independente, com uma tiragem limitada de 500 cópias ? logo em suas mãos? Em outros tempos soaria surrelismo fantástico,mas não hoje em dia.....com tantos cabos, conexões e interrelações globais. Então tá, o disco em questão é o "The Flower Garland School", a banda é o PFEIFER SAM.
Pois bem, indo logo ao ponto, antes que eu me bagunce totalmente no que quero dizer.Esta bolacha chegou até minhas mãos através do Lord Jesuíno André e seus contatos ultra úteis.Me presentou e me prontifiquei para apreciar.E apreciei, assim como apreceio todos osdias, desde então.PFEIFER SAM é uma banda indie, que faz um som um psycho-indie-weird.....eitta que termo mais fuleiro, mas é o que melhor exprime o som destes rapazes da região de Winscosin, nos Estados Unidos, e o resutlado é agradável.PFEIFER Sam é formado por A. Craig Baker, Smith Baker.R.J. Buhk. Stephen, Meenk e Jacob Tibbs.
O primeiro trabalho dos caba foi “Living Rm/Dining Rm “ EP de 2003. Neste ano lançaram o primeiro disco, "The Flower Garland School", pacotinho cream cracker recheado com 10 canções, aparantemente (sim, digo assim pois não sou do tipo que fico checando isto) gravadas no esquema low fi e refletindo um efeito muito bom. "The Flower Garland School" é o tipo de disco que nos faz redescobri-lo a cada audição.A cada nova rodada, parece uma nova versão de tamanha diversidade de musicas que nos agradam. Gosto do fescor indie de "Ea. Eya a Tiny Milk Drop", ocilando entre pianos e vocais calminhos até trechos de guitarras bem sujas."Escalator:Overdrive" é bem lentinha, impondo um clima bem reflexivo, climática mesmo. "The Reptile et Rose" também pega pesado quando o lance é um climática, bem psicodélica, bem experimental, finalizando numa guitarrra distorcida.Poderiamos ainda destacar "Florida","Sunshine is Starlight" e ainda deixaria de fora algumas.O disco todo é bem elaborado, bem regular.
"The Flower Garland School" é uma bela estréia, conjugando guitarras acústicas, violinos e pianos , com um jeito bem lo-fi, bem indie rock, com resultado coeso e inspirado.Com este disco Pfeifer Sam merece um olhar mais atento para descobrimos seus próximos passos, este foi bem dado.
The Flower Garland School 2004
~Ea. Eye a Tiny Milk Drop
~Fletcher & Sons Real Estate Co.
~Life as a Senator’s Wife
~Escalator:Overdrive
~Dirty Lies from Laughing Ducks
~Florida
~The reptile & Rose
~{something was flat here}
~Moving like the blank air that opened up the cage door...
~Sunshine is Starlight

terça-feira, setembro 28, 2004

REVISTAS

REVISTAS
nas bancas:


Revista MOSH nº 02
Novamente acertaram na capa e no conteúdo, esta muito boa.Destaque para a materia com o Morrissey e as 50 músicas mais "Ihitantes"...heheh



Revista Outra Coisa nº06
Traz o novo cd do Arnaldo Batista "Let it Bed" e um papo com Carlos Eduardo Miranda.


domingo, setembro 26, 2004

Punka- Independência ou Morte

Punka - Independência ou Morte

Dia 22 de outubro

Lampirônicos (BA)
Torture Squad (SP)
Mechanics (GO)
Warlord
Please No!
Triste Fim de Rosilene
Words Guerrilla
Urublues

Dia 23 de outubro

Los Hermanos (RJ)
Vamoz (PE)
The Honkers (BA)
Ronei Jorge e os Ladrões de Bicicleta (BA)
Snooze
Oganjah
Sambacaitá
Família Ativista


quarta-feira, setembro 22, 2004

Superdrive

SUPERDRIVE

Superdrive - "Driving Music"(2004) Musicland Records

A boa música vem da alma, se faz com calma, abraça o insensato e exterioriza o sentido de tudo. Estabelecido tais pressupostos , enfim chegamos aos instrumentos.Conseguir transformar todo esse sentimento em inspiração é tarefa para poucos, muito poucos. E atingir o amadurecimento criativo, sem pisar na bola, aí já é estatística beirando às exceções.Astromato e Raindrops são dois nomes que se encaixam no que eu disse acima.Trafegaram sonelens e férteis numa cena onde a inspiração era absorvida por poucos.Lançaram discos fortes que os colocaram na condição de destaque no indie brasuca, praticando rock com vigor, com inspiração e alma.

Ambas acabaram e os integrantes aparecem agora juntos, como SUPERDRIVE, que é um quarteto, formado em junho de 2003, por ex-integrantes do Astromato e Raindrops , que tem na formação Armando (vocal e guitarra), Shimoo (baixo), André (vocal e guitarra) e Alexandre (bateria).Seu primeiro registro foi na coletãnea de 5 anos do Nasentocas, ainda como Sugardrive.Eis que agora aportam com seu primeiro disco, "Driving Music", recém lançado pela musicland records(novissimo selo, dedicado ao indie, ao popster). O disco tem 8 canções,cantadas em Inglês, praticandoo bom power pop, flertando com o Britpop e muita guitarra.

"Driving Music" foi gravado no estúdio piranha(Campinas-SP) e produzino por Armando Turtelli(Ártico Blue, SuperDrive) & Superdrive, a bolachinha apresenta um resultado de extrema coesão e maturidade. Tudo esta a serviço do "fazer alegre", todas canções são pontuadas por sonoridades que remetem aos trabalhos anteriores, sem perder em força, criatividade e qualidade.
Da para perceber claramente que há distinções entre as canções executadas pelo Armando e pelo Andre.As canções com o Armando á frente, seguiram uma trilha mais guitarreira, sem deixar de lado a melodia e são pontuadas por seu riff caracteristico desde o Astromato.O Raindrops puxa mais pro power pop.Contudo, a linha que une ambas as vertes é evidante. O fio condutor é a influência do Jesus& Mary Chain e Teenage Fanclub, que une e dar força.
Vale destacar: "Fade Away"- hit da coletânea Nasentocas, destila um rif pegajoso, melodia quase acelerada e um refrão certeiro.Superchunk tocando canção do Jesus And Mary á la Teenage Fanclub, "Don´t Let Me Down" - esta sim, bem mais acelerada, pega mais forte.Gostei principalmente da pegada da bateria.É impressionante o feeling de André quando canta e o riff , me remete ao Astromato e seu riff caracteristico. E "High School Kisses" - bem mais teenage club, bem power pop.Bacana mesmo.
E claro, "Elephant Stone" - beleza de cover do Stones Roses, conduzida aqui pelo Armando.

"Drving Music" é uma bolacinha que superpreende pela qualidade das melodias,canções redondas, curtas e muito bem alinhavadas.Resultado da maturidade encontrada pelos integrantes e que faz bem, muito bem para nós ouvintes.
Set List do disco
"Fade Away"
"First Day Of The Year"
"Don´t Let Me Down"
"Send Me Back"
"You Got Me Wrong"
"High School Kisses"
"Elephant Stone"
"Down With Love".


SUPERDRIVE

CACHORRO GRANDE


CACHORRO GRANDE-"As Próximas Horas Serão Muito Boas" 2004(L&C Editora)

Quer um título mais rock and roll do que este? Que uma capa mais rock and roll do que esta? tá...podemos até encontrar.Porém, temos que concordar que o do Cachorro Grande é um belo cartão de visita. E ele cumpre todo o seu papel. "As Próximas..." é o segundo disco desta banda gaúcha, formada em 99. Beto Bruno e cia conseguiram neste segundo disco um passo a frente, muito bem dado, ás custas de pura independência. E o resultado, bem, bagaceira rock and roll, processados na língua patria com força, belas canções e energia pra dar e vender. Escutem "Que Loucurra", "Hey Amigo" e a faixa título e vcs entenderam o que estou dizendo. É The Who, Smallfaces e Kinks, num mix que empolga pela qualidade e vigor.

"As proximas Horas Serão Muito Boas" foi lançado pela L& C Editora, encartado na Revista Outracoisa nº 05. Grande disco, reforçando mais uma vez o quanto nosso meio independente cada vez mais independe das grandes corporações e de quebra, nos deleitamos com ótimos discos, como este.

SET LIST
"As Coisas Que Quero Lhe Falar"
"Hey Amigo"
"Você Pode Até Pegar"
"Tudo Por Você"
"Olhar Pra Frente"
"Agoniada"
"Me Perdi"
"As Próximas Horas Serão Muito Boas"
"Você Não Sabe Nada"
"Enquanto O Trem Que Espero Não Vem"
"Sem Problemas"
"Que Loucura!"
"O Truque do DVD"
"Insatisfeito"


terça-feira, setembro 21, 2004

Vamoz


VAMOZ! – To TheGig---On the Road (2003)

Recomeçar com um novo grupo e ter nas costas o peso da responsabilidade que é ter feito o Supersoniques, no quesito eficiência sonora e melódica, é realmente desafiador. Mas, Gomão e sua turma devem ter pensado: oxi, nada não....Vamoz! E é isso, urgência e rock musculoso, no melhor sentido Stoner.
Sim, diante de tantos rótulos que andam inventando, eu poderia rotular eles assim, mas como não simpatizo com apelidos, prefiro chamar pelo nome:rock.
Chegaram para o público através de “Letter”(também presente na Coletânea do Nasentocas) e estrearam com este disco, que está sendo distribuído pela Monstros.

Com a intenção de gravar algo totalmente no espírito “ao vivo”, creio que a rapaziada do Vamoz esteja satisfeita, pois conseguem passar essa mensagem, digo mais, passam algo mais intimista, um jeito total de “jam session”, onde desfilam canções que adoram cantarolar e o que é melhor: suas próprias canções. Gostei da sonoridade imprimida, guitarras bem ativas, pedais a todo vapor e melodias trabalhadas, ou seja, carregadas de emoção. É isso, acredito que o Vamoz ta um pé à frente de muita banda por aí. Por que? Exalam sinceridade e sabem onde querem chegar: fazer boa musica. Bons petardos não faltam e “ Beside” e “ Letter” são as melhores expressões deste êxito, hits instantâneos em minha mente. Imagino que os corporativistas de Sampra/Rio devem morrer de inveja. É isso aí,do Recife até a melhor estação do rock.
Formação:
Marcelo Gomão - Vocal e Guitarra
Henrique Muller - Guitarra e Voz
Pedro Henrique – Bateria
SET LIST DO DISCO
1. Beside
2. Heart of Gold
3. Letter
4. Beatles com Chocolate
5. Fire Baby
6. Rock Me
7. Sweet Harmony
8. Beside, Infinete

Mais informações:
www.nasentocas.com
www.vamoz.net
(publicado originalmente no www.eittanoise.blogspot.com em 09/01/2004)


segunda-feira, setembro 20, 2004

Cançonetas

# Sábado tivemos a festa Heatmus Lado B, dedicada exclusivamente aos saudosos anos 80.Apesar da parte técnica, ou seja, a sonorização ,não ter colaborado, foi uma festa animada, bem divertida.Foi engraçado ver um amontoado de trintões como eu, cantarolando "Super fantástico, no balão mágico.."," ...Eu tenho a força, sou invencivel".Ai ai, coisa da idade mesmo.Chega um tempo que esse negócio de idade se torna engraçada e passamos a utilizar com uma frequência cada vez mais assidua: "naquele tempo".
#Meus amgos, a contagem regressiva já começou e neste instante estamos há pouco mais de um mês do Punka.A edição desta ano promete muita emoção.Dia 24/09 será o lançamento para a imprensa e Eittanoise estará presente e tão logo tenha a programação, divulgo aqui.Tudo que sei é que vou logo reservar meus calmantes para este Punka, o bicho vai pegar.....
# Quem assistiu e adorou o filme "Eternal Sunshine Of The Spotless Mind"...deve ter ficado maravilhado com a trilha sonora.Puxa, The Polypnonic Spree em "Light and Day" dá o tom mágico ao filme igualmente mágico.
#

Keane - Hopes And Fears (2004)
Canções pop´s, as verdadeiras, são o que há de mais perigoso para qualquer ser humano que tenha coragem a dar vasão ás emoções. De um jeito totalmente delirante e por vezes fantasioso, sempre nos deparamos parados, pensando, divagando e não sabendo ao certo o que estamos pensando, mas sim sentindo.Quem ama música e tem o mínimo de sentimento,sabe do que estou falando.
Já escutei muito clichê e poucos chegaram a me agradar. Coldplay, Travis são as refências mais óbvias para esta banda. Porém, o impacto que causa ouvir KEANE é devastador. O furação Ivan não veio por estas bandas Sulamericanas, mas o efeito Keane é díficil de explicar.Há mais de uma semana que ouço este disco e não consigo largar. E a culpa? 'Somewhere Only We Know', 'Everybody's Changing' e 'Bend And Break' , são os principais suspeitos. Perfeição pop alinhavada sob um vocal que transpira sinceridade, declamando a vida para aqueles que gostam de vivê-la com intensidade, sinceridade e coragem. Apesar do título remeter aos medos, o que se impõe é a vontade de levantar-se e olhar no espelho, mover-se...seguir adiante.

Keane é , na maior parte do t empo, apenas Vocal, Piano e Bateria. Apenas Tom Chaplin , Tim Rice-Oxley e Richard Hughes, respectivamente. Isso mesmo, sem guitarras, sem poses, apenas um punhado de cançonetas pop adornadas com sinceridade e emoção.Ainda bem.

terça-feira, setembro 14, 2004

SHOWS

SHOWS
#
# Festival Punka já tem data marcada: 22 e 23/10/2004. Dia 24 de Setembro será apresentado a imprensa já com os nomes confirmados. E como será o Punka?"São 9 bandas por noite, que farão do espaço EMES palco para um dos maiores encontros da música independente do Brasil. Nomes da cena local se alternarão com importantes bandas do cenário brasileiro, num clima de diálogo e troca de experiências. As bandas se apresentarão em dois palcos conjugados com a missão de não deixar o público nem respirar, acaba uma banda começa outra no outro palco. Não só de bandas vive o Punka, o festival abre espaço para uma festa eletrônica dentro de si, o Punkatronics pilotado pelo Infinity, núcleo Pragatecno em Sergipe. A estrutura de som, luz e decoração já está sendo planejada para fazer do Punkatronics um marco na cena eletrônica de Aracaju.Toda a estrutura física do festival já foi definida, e sua maior propriedade é o conforto para o público, para as bandas e para todos os envolvidos no festival. Além dos palcos e da tenda eletrônica, o festival conta ainda com o Rock'n'Food, a praça de alimentação; o espaço para esportes radicais; e a feira mix onde estarão à venda os CDs das bandas independentes nacionais e mais uma gama de produtos, como camisetas, bottons etc."O bicho vai pegar. Já é dada como certa a presença de Ronei Jorge & Os Ladrôes de Bicicleta e The Honkers.Estarei lá.....hehehe
#Outro Festival de dar água na boca:

# Mais um show que vale:

domingo, setembro 12, 2004

quarta-feira, setembro 08, 2004

Alex Sant´Anna

ALEX SANT´ANNA

Alex Sant'Anna -Aplausos Mudos, Vaias Amplificadas (Independente-2004)
Depois de Marco Vilane e Maria Scombona, finalmente sai o debut desse artista baiano radicado em Aracaju (começou a tocar aqui, ainda adolescente), dono de poética invejável e talento indiscutível, algo raro na música pop que invade as rádios-jabá de hoje. E o som de Alex toca numa rádio local, o que acho bem bacana por quebrar um pouco a manipulação das gravadoras, a programação imposta (e bosta).O disco é independente, bancado por ele, e foi todo gravado em Aracaju, com músicos locais. A produção é ótima e as parcerias e participações também são: Pablo Ruas da Escamboada em "O que não é", Márcio Naurêa em "Todos estão mudos" e "Pra sempre nunca", além dos remixes de 2 DJs locais - Patrick Tor4 e Jr. Versianni.Alex se encaixa bem no perfil da "Nova MPB", faz poesia de barro com som de aço, poderia estar na gravadora TRAMA tranquilamente e possui as mesmas referências da família Simonal: Samba-Funk esperto ("Falido") e Samba com jeitão Fred04/ Jorge Ben em "Aprendendo a mentir", tudo amparado pelos loops bacanas e sintetizadores do cérebro musical do disco, o irmão Léo Sant'Anna. Mas os horizontes musicais e estéticos são mais amplos, tem o arrastão de Tom Zé, rock, Novos Baianos, roupas coloridas, sergipanidade, óculos esquisitos e letras fortes com uma construção melódica que faz até a gente esquecer que a voz rouca dele não é lá essas coisas. Um CD que merece aplausos amplificados.
por Rafael Jr.( publicado em 30/08/2004 no site www.derock.com.br)


quarta-feira, setembro 01, 2004

JENS LEKMAN

JEN LEKMAN

Jens Lekman - When I Said I Wanted To Be Your Dog (2004)
Este sueco, de apenas 22 anos, já tem varios EP´s lançados e agora a estréia neste disco carregado de pontaria pop. Sim, ora bolas, pop, porque pop é lindo. O verdadeiro pop, aquele que abocanha o coração e transpira emoções.Além do pop, o disco carrega também ,ora lo-fi, muitos arranjos e sobretudo, muito feeling, muita qualidade nas melodias e na interpretação.O cara possui uma voz muito bonita.E este conjunto proporciona sensações presente em pouquissímos artistas. Uma esperança insensata de permanecer imóvel, à mesa de um bar, lá no cantinho, degustando um vinho tosco e inexperiente ao tato.Tanta anestesia, tanto frio, singelo olhar buscando um outro sentimento a mais que o mesmo olhar.Sinceridade e beleza, a música de Jens Lekman procura as emoções, produz belíssimas sensaçõoes.Pop é isso.Que disco!!!!Confiram: "Psychogirl","A Higher Power","Silvia" e "Julie"....emoção pura.

The Automatics

The Automatics


THE AUTOMATICS - "More Senseless"
Transitar pelo meio independente é sobreviver numa verdadeira guerrilha.Você batalha diariamente e sempre tem quer ter a esperança dos famosos “ dias melhores”.Agora, imagine aí guerriar no meio independente Brasuca?Vamos mais, no meio independente Nordestino?Meu amigo......é casca grossa.Tenho acompanhado muita gente que, a duras penas, resistem. E isto, meu amigo, é a essência de um sonho, é a essência do rock and roll.

Militanto nesse campo minado desde início da década de 90, o pessoal do The Automátics,formado pelo vocalista e baixista Alexandre Alves e pelo guitarrista e vocalista Henrique Pinto, são dignos guerrilheiros independentes. Comandam o selo independente Solaris Records, organizam festivais e desovam belos discos....
More Senseless é um cd triplo.
Pois é, coragem é o que não falta para Alexandre e Henrique. São 33 canções ao todo, acomodadas num embalagem luxuosamente artesal. Cada cd( dividos em semi.eletric, electric e electro.eletric)possui 11 canções. O disco 1[semi.eletric] é rico em melodias quase acústicas, remetendo diretamente aos anos 80, sobressaindo-se o poder dos violões em canções ricas e emocionantes. “ May Be Wrong” é um exemplo.O disco 2[eletric] traz o bom e velho guitar pop, dedilhado e acompanhado com canções simples,sensíveis e recheadas de guitarras, remetendo a Jesus& Mary Chain/Dinosaur Jr. Destaque para “Broken Sunrise” e “About Today”.O disco 3[electro.electric] é a parte tida como electro. É encharcada de guitarras ácidas, ritmos instigantes, influência diretado J&MC. Parte mais agressiva, mais criativa e de maior acerto do disco.Gostei muito de "Last Afternoom" e "Reasons and Seasons" .

Fica a certeza de um pacote especial, belas canções , pontuado por extrema competência criativa.É a coroação de anos de trabalho, de amor ao rock, é o curriculo condensado da dupla, é o que eles sentem.Ainda bem.Sinceridade nunca fez mal a ninguem.
Solaris Discos: solarisdiscos@hotmail.com
Fone: (84)234-2850 ou 219-4528.